No dia do concurso de talentos na escola, ouvi um poema lindo de uma brasileira. Um poema que dizia sobre o que muitos aqui sentimos quando estamos fora de nosso "porto-seguro", só que ela sabe usar as palavras e soube fazer de um sentimento talvez um pouco triste um poema muito bonito, e aqui vai ele:
As vezes me solto, mas sempre volto
Aprendi a observar, presa em um mundo meu,
fui uma fábrica de papel guardado e escrito
sobre a arte de sentir e de sonhar com a minha partida.
Quando anunciei que eu seria viajante,
senti estar viva numa despedida que fica,
em cada amigo de momentos marcados, diferentes e especiais.
Brindamos a paixão pela diferença que coleciona repertório,
numa emocionante data de partida para querer voltar.
Senti-me uma adolescente perdida em novas descobertas.
O medo é dor física, falta de ar, mudança de apetite,
faz querer tapar os ouvidos e fechar os olhos bem forte,
mas logo vem a lembrança de que tudo é escolha própria...
sem saber voar.
Agora, não perco o tempo para saber a hora,
parece que aqui sobra tempo para pensar em afeto
complementado com a falta da família.
Descobri que a distância é o melhor lugar
para amar mais ainda o que deixei por lá.
Mas senti-me em casa quando vi que a lua continuava ali,
naquele mesmo céu, metade dela, porém enorme.
Talvez sejam estas sensações de todos
que se abrem em viagens onde os passos sempre doem,
mas ganham o vício pela busca de um olhar maior.
Agora, meu sonho é acelerar o tempo,
aproveitar logo essa história que contarei daqui para frente
e voltar voando para os braços do meu lugar.
Vanessa Moiseieff
As vezes me solto, mas sempre volto
Aprendi a observar, presa em um mundo meu,
fui uma fábrica de papel guardado e escrito
sobre a arte de sentir e de sonhar com a minha partida.
Quando anunciei que eu seria viajante,
senti estar viva numa despedida que fica,
em cada amigo de momentos marcados, diferentes e especiais.
Brindamos a paixão pela diferença que coleciona repertório,
numa emocionante data de partida para querer voltar.
Senti-me uma adolescente perdida em novas descobertas.
O medo é dor física, falta de ar, mudança de apetite,
faz querer tapar os ouvidos e fechar os olhos bem forte,
mas logo vem a lembrança de que tudo é escolha própria...
sem saber voar.
Agora, não perco o tempo para saber a hora,
parece que aqui sobra tempo para pensar em afeto
complementado com a falta da família.
Descobri que a distância é o melhor lugar
para amar mais ainda o que deixei por lá.
Mas senti-me em casa quando vi que a lua continuava ali,
naquele mesmo céu, metade dela, porém enorme.
Talvez sejam estas sensações de todos
que se abrem em viagens onde os passos sempre doem,
mas ganham o vício pela busca de um olhar maior.
Agora, meu sonho é acelerar o tempo,
aproveitar logo essa história que contarei daqui para frente
e voltar voando para os braços do meu lugar.
Vanessa Moiseieff
Ola Tane,
que blog bonito que conta a sua historia! Parabens pelos detalhes e pelas conquitas. Tenho certeza que a parte triste desta historia 'e apenas a saudade, ou seja, ela acaba quando chegamos la do outro lado do Oceano novamente. A partir dai, so teremos uma vida para construir com um olhar enorme e com o coracao maior ainda.
Bem, sei que agora vc esta realizando aquele sonho tao especial... "Vou conhecer o mundo!" E agora foi mesmo! Entao, aproveite ao maximo agora e todos os outros dias desse ano iluminado!
Beijos e obrigada por ter reservado este especo para meu poema!